Atualizado em 25/11/2025.
Em resumo:
Entenda por que o uso de celulares em sala de aula gera debates entre especialistas, escolas e famílias;
Descubra quando a prática pode ser considerada uma infração escolar — e não um crime;
Veja como escolher uma escola que tenha políticas claras sobre tecnologia e ainda economizar com bolsas de estudo na Melhor Escola.
O uso do celular em sala de aula é um dos temas que mais divide opiniões entre pais, alunos e educadores. Afinal, o celular pode ser tanto um aliado na aprendizagem quanto uma grande distração no dia a dia escolar e encontrar o equilíbrio nem sempre é uma tarefa simples.
De um lado, há quem defenda a proibição do uso de celular na escola para evitar perda de foco, indisciplina e exposição a conteúdos inadequados. De outro, cresce a visão de que, quando orientado e bem planejado, o uso do celular na escola pode ampliar o acesso à informação e apoiar práticas pedagógicas.
Diante desses diferentes pontos de vista, muitas famílias ainda têm dúvidas importantes: afinal, qual é o impacto real dessa tecnologia na rotina escolar? E, em situações extremas, mexer no aparelho dentro da sala pode até ser considerado crime?
Neste artigo, você vai encontrar respostas claras e objetivas para todas essas questões.
Confira os tópicos que vamos abordar:
Qual o impacto do uso do celular na sala de aula?
O que a lei diz sobre uso de celular na escola?
Quais são os argumentos contra o uso de celular em sala de aula?
É crime mexer no celular na sala de aula?
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Qual o impacto do uso do celular na sala de aula?
O impacto do uso do celular em sala de aula vai muito além da distração imediata. Estudos mostram que, mesmo quando o aparelho não está sendo utilizado, sua simples presença já é suficiente para reduzir a capacidade de foco dos estudantes.
Pesquisas da Universidade de Chicago apontam que a proximidade do celular pode gerar um tipo de “esgotamento cognitivo”, diminuindo a atenção e dificultando a realização de tarefas que exigem concentração.
Para crianças e adolescentes — que ainda estão em pleno desenvolvimento cerebral — esse efeito é ainda mais significativo.
Outra pesquisa, realizada pela Universidade de Harvard, mostra que o uso excessivo do celular pode prejudicar habilidades sociais importantes, incluindo comunicação, diálogo e leitura de expressões emocionais.
Na prática, isso se reflete em dificuldades de convivência, resolução de conflitos e trabalho em grupo dentro da escola. Para educadores e famílias, entender esses impactos é essencial para decidir quando e como permitir o uso do celular na escola.
O que a lei diz sobre uso de celular na escola?
Com a chegada de novos desafios relacionados à tecnologia, o debate sobre o uso do celular na escola ganhou força nos últimos anos — e, por isso, a legislação também passou a ser mais clara. A Lei nº 15.100/2025, que entrou em vigor no início de 2025, estabeleceu regras específicas sobre quando e como os estudantes podem usar o celular dentro do ambiente escolar.
A lei não determina uma proibição total do uso de celular na escola, mas restringe seu uso em qualquer espaço do colégio, independentemente da série, idade ou atividade, incluindo recreio e intervalos.
O objetivo é proteger o processo de aprendizagem, reduzir distrações e estimular o convívio social entre os estudantes.
Quando o uso do celular é permitido pela lei?
Mesmo com restrições, a lei prevê situações em que o uso do celular é autorizado. São elas:
Casos excepcionais de inclusão ou acessibilidade, como o uso de aplicativos de leitura, audiodescrição ou comunicação alternativa;
Emergências de saúde, quando o aparelho é necessário para contato imediato com responsáveis;
Garantia de direitos fundamentais, como comunicação com órgãos de proteção;
Atividades pedagógicas, desde que haja permissão prévia do professor.
Esses pontos reforçam que o objetivo principal não é punir, mas garantir que o ambiente escolar continue sendo um espaço seguro, inclusivo e direcionado ao aprendizado.
E qual é o papel das escolas?
A lei também destaca que cabe às instituições desenvolver estratégias educativas para orientar os alunos sobre o uso responsável da tecnologia. Isso inclui:
Conversas sobre cidadania digital;
Regras claras sobre o uso do celular em sala de aula;
Orientações alinhadas com a família;
Projetos de conscientização sobre os impactos das telas.
Em vez de apenas aplicar punições, a proposta é estimular o diálogo e ajudar crianças e adolescentes a entenderem quando a tecnologia contribui para o aprendizado e quando ela atrapalha.
Quais são os argumentos contra o uso de celular em sala de aula?
Embora o uso do celular em sala de aula ainda seja motivo de debates, há um consenso entre muitos especialistas: o aparelho pode prejudicar o foco, a convivência e até o desempenho escolar quando não é utilizado com orientação pedagógica.
Por isso, diversos estudos — tanto brasileiros quanto internacionais — reforçam os impactos negativos do uso excessivo das telas no ambiente escolar.

A seguir, você confere os principais argumentos utilizados por pesquisadores, educadores e famílias que defendem a restrição ou até a proibição do uso de celular na escola.
1. Atrapalha a concentração e o processamento de informações
O celular é um dispositivo feito para capturar atenção. Mensagens, notificações e redes sociais ativam mecanismos de recompensa que dificultam a concentração, especialmente em crianças e adolescentes.
Pesquisas mostram que mesmo a simples presença do celular sobre a mesa já reduz o foco e a capacidade de processamento cognitivo — algo conhecido como “carga mental indireta”. Em sala de aula, isso pode resultar em:
queda na atenção durante explicações;
dificuldade de memorização;
aumento da impulsividade;
menor participação em atividades.
2. Aumenta distrações e comportamentos inadequados
O celular facilita acessos rápidos que competem diretamente com as atividades escolares, como:
jogos;
vídeos curtos;
redes sociais;
mensagens instantâneas entre os colegas.
Além disso, há preocupações quanto ao uso inadequado:
filmagens indevidas dentro da escola;
exposição de colegas ou professores;
acesso a conteúdos impróprios;
riscos de cyberbullying.
3. Prejudica a convivência social entre os estudantes
Muitos pedagogos defendem que o ambiente escolar deve favorecer a convivência e a construção de vínculos. No entanto, o uso livre do celular em sala ou no recreio reduz interações reais e pode:
dificultar a criação de amizades;
aumentar a sensação de isolamento;
enfraquecer habilidades socioemocionais.
Momentos sem tecnologia ajudam crianças e adolescentes a desenvolverem empatia, comunicação e colaboração, pilares essenciais da vida escolar.
4. Afeta o desenvolvimento das habilidades socioemocionais
O excesso de telas está associado a maior irritabilidade, menor tolerância à frustração e dificuldades de autorregulação emocional. Para especialistas, é fundamental que os estudantes aprendam a lidar com desafios reais — e isso inclui:
esperar sua vez;
pedir ajuda quando necessário;
interagir respeitosamente;
resolver conflitos sem recorrer imediatamente ao celular.
5. Pode prejudicar o desempenho acadêmico
Diversos estudos relacionam o uso frequente do celular durante as aulas com:
menor retenção de conteúdo;
queda no rendimento em provas;
diminuição do tempo de estudo focado.
Esses dados ajudam a explicar por que várias escolas optam por restringir ou orientar com rigor o uso da tecnologia.
É crime mexer no celular na sala de aula?
Não — mexer no celular em sala de aula não é crime no Brasil. Mesmo com legislações que restringem o uso do aparelho no ambiente escolar, como leis estaduais que tratam da proibição do uso de celular na escola, nenhuma delas transforma o ato em uma infração penal.
Isso significa que não há consequências criminais para o aluno que utiliza o celular fora das orientações da escola ou do professor.
Por outro lado, o uso inadequado pode sim gerar consequências dentro da instituição, de acordo com o regimento interno.
O que pode acontecer quando o estudante descumpre as regras?
Cada escola define suas próprias normas, mas, em geral, as medidas mais comuns são:

Recolhimento temporário do aparelho pela coordenação ou direção;
Advertência verbal ou escrita;
Notificações aos pais ou responsáveis;
Registros internos de comportamento reiterado;
Em casos extremos, participação obrigatória em reuniões pedagógicas para orientação.
Essas ações não têm caráter punitivo criminal, mas fazem parte da gestão escolar para garantir disciplina, segurança e foco no aprendizado.
E então, gostou desse conteúdo? Compartilhe com outros pais e responsáveis que gostariam de saber mais sobre uso do celular em sala de aula. Aproveite e leia outros artigos do nosso blog.
Como escolher uma escola alinhada ao uso responsável da tecnologia?
Seja limitando, orientando ou integrando o uso de celulares, cada escola adota uma política diferente sobre tecnologia em sala de aula. Por isso, é importante que a família encontre uma instituição cujo posicionamento esteja alinhado aos seus valores e ao que deseja para o desenvolvimento da criança.
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