Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio: como a família pode ajudar

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10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, uma data que chama a atenção para um problema de saúde pública global, especialmente entre crianças e adolescentes.



No Brasil, a campanha Setembro Amarelo reforça a necessidade de falar sobre saúde mental e lembrar que o diálogo dentro das famílias é uma das formas mais eficazes de prevenção.


O assunto é delicado, mas precisamos falar sobre ele. Segundo a OMS, o suicídio é a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil, e os índices têm crescido nos últimos anos.

Neste artigo, vamos mostrar como as famílias podem identificar sinais de risco, agir preventivamente e apoiar seus filhos na busca por bem-estar emocional, criando um ambiente seguro e acolhedor.

Confira os tópicos que vamos abordar:

  • Por que o suicídio é um problema entre jovens?

  • Qual o papel da família na prevenção do suicídio? 

  • Por que a família é importante no Setembro Amarelo?

  • Como iniciar o diálogo sobre saúde mental em casa?

  • Como buscar ajuda e recursos especializados?

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criança segurando fita amarela do setembro amarelo na mão

Por que o suicídio é um problema entre jovens?

O suicídio é uma questão de saúde pública que merece atenção constante, especialmente entre crianças e adolescentes. 

O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado em 10 de setembro, e a campanha Setembro Amarelo reforçam a importância de falar sobre saúde mental e prevenção desde cedo. 

No Brasil, os índices têm mostrado crescimento nos últimos anos, e, por isso, entender os fatores que contribuem para o sofrimento emocional dos jovens é essencial para que famílias possam agir de forma preventiva e acolhedora.

Quais são os fatores de risco na infância e adolescência?

Antes de identificar sinais de alerta, é importante entender que o comportamento suicida é multicausal, ou seja, pode estar associado aos mais variados fatores.

Situações como transtornos mentais, exposição à violência, conflitos familiares, depressão e pressões sociais ou acadêmicas, são algumas das causas que podem aumentar a vulnerabilidade de crianças e adolescentes. 

Nesse sentido, reconhecer essas situações ajuda pais e cuidadores a agir preventivamente.

Veja como algumas dessas situações podem impactar crianças e adolescentes:

  • Transtornos mentais e emocionais: condições como depressão, ansiedade e distúrbios de comportamento podem afetar significativamente o bem-estar psicológico, influenciando o humor, o sono, a concentração e a capacidade de lidar com desafios cotidianos.

  • Exposição à violência ou ambientes familiares conflituosos: situações de violência doméstica, bullying ou falta de apoio emocional podem gerar insegurança, medo e sentimentos de desamparo, prejudicando o desenvolvimento saudável.

  • Pressões sociais e acadêmicas: expectativas excessivas, dificuldades escolares e isolamento social podem aumentar o estresse e a frustração, tornando mais difícil para o jovem lidar com emoções negativas de forma construtiva.

Quais estatísticas mostram a gravidade do problema?

Os números evidenciam a urgência do tema. O suicídio entre jovens no Brasil tem crescido ao longo dos anos, e o país ocupa uma posição de destaque no ranking mundial de taxas de suicídio. Compreender esses dados ajuda a dimensionar a importância de ações de prevenção e apoio no contexto familiar.

Os números reforçam a necessidade de atenção e ação preventiva:

  • Entre 2000 e 2022, a proporção de suicídios entre adolescentes no Brasil apresentou crescimento superior ao de outras faixas etárias;

  • O Brasil ocupa o 8º lugar mundial em taxas de suicídio, segundo a OMS;

  • Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a quarta causa de morte, atrás apenas de acidentes de trânsito, tuberculose e violências.

Qual o papel da família na prevenção do suicídio?

A família é a primeira linha de proteção para crianças e adolescentes. Por isso, é tão importante criar um ambiente seguro, ouvir sem julgamentos, oferecer suporte emocional e reforçar vínculos de confiança em casa como estratégias essenciais para a prevenção do suicídio.

Dica para pais: esteja presente, observe mudanças, converse e fortaleça a autoestima do seu filho (a).

Manter o diálogo aberto, identificar sinais de sofrimento, incentivar ajuda profissional e restringir o acesso a métodos de tentativa de suicídio são algumas medidas que as famílias precisam estar atentas e que fazem diferença na saúde mental dos pequenos

Quais sinais de alerta os pais devem observar?

Observar os comportamentos e mudanças no dia a dia do seu filho ou filha ajuda a identificar possíveis riscos de suicídio na adolescência

Veja alguns sinais de alerta que merecem atenção.

  • Mudanças de humor persistentes, irritabilidade ou tristeza profunda;

  • Isolamento social e afastamento de familiares e amigos;

  • Alterações no sono e no apetite;

  • Desinteresse por atividades que antes gostava;

  • Comentários sobre incapacidade, desesperança ou desejo de morrer. 

Por que a família é importante no Setembro Amarelo?

O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e a campanha Setembro Amarelo caminham juntos reforçando a importância do papel da família como agente de apoio. 

Pais e cuidadores ajudam a criar um ambiente seguro, fortalecendo vínculos e oferecendo suporte contínuo à saúde mental dos filhos, o que previne comportamentos de risco.

mãe abraçando filha em sinal de acolhimento, as duas estão com roupas amarelas

A atuação da família inclui:

  • Oferecer apoio emocional e acolhimento constante;

  • Incentivar a busca de ajuda profissional quando necessário;

  • Fortalecer a autoestima e a resiliência;

  • Supervisionar atentamente e restringir o acesso a meios de suicídio.

Um olhar atento e ações de prevenção podem fazer a diferença na vida dos pequenos e ajudá-los a atravessar momentos de vulnerabilidade com segurança e confiança.

Como iniciar o diálogo sobre saúde mental em casa?

Construir uma relação de confiança e abertura com os filhos desde a infância é fundamental para que crianças e adolescentes se sintam à vontade para falar sobre suas emoções e desafios. 

Esse diálogo sem tabus ajuda a prevenir comportamentos de risco e fortalece a saúde mental de jovens, reduzindo aquele afastamento que muitas vezes surge no período da adolescência.

O que a família deve evitar?

  • Minimizar os sentimentos da criança e do adolescente;

  • Ignorar sinais de alerta ou mudanças de comportamento;

  • Julgar ou criticar emoções e experiências;

  • Adiar a busca por ajuda profissional.

Mesmo quando a criança ou o adolescente é mais fechado ou relutante em conversar sobre temas difíceis, é possível criar oportunidades de diálogo de forma segura e gradual.

Veja essas dicas e saiba como se aproximar e construir um relacionamento de confiança com o seu filho ou filha: 

1. Crie momentos de proximidade

Aproveite atividades do dia a dia, como refeições, passeios ou tarefas em conjunto, para conversar de forma leve sobre sentimentos e experiências, sem forçar o diálogo.

2. Escute sem julgar

Demonstre interesse genuíno pelo que seu filho compartilha. Valide suas emoções, evite críticas ou soluções imediatas, e mostre que ele pode confiar em você.

3. Use perguntas abertas

Incentive a fala com perguntas que estimulem reflexão, como “Como você se sentiu hoje?” ou “Quer me contar o que te preocupa?”, permitindo que o jovem se expresse livremente.

4. Seja paciente e consistente

Reconheça que a construção da confiança leva tempo, principalmente com adolescentes que têm dificuldade de se abrir. Manter uma presença constante e acolhedora é essencial.

5. Procure ajuda profissional quando necessário

Psicólogos ou psiquiatras especializados em infância e adolescência podem orientar a comunicação, oferecer suporte emocional e identificar sinais de risco, garantindo que o jovem receba o cuidado adequado.

Como buscar ajuda e recursos especializados?

Quando identificar sinais de sofrimento emocional ou risco de suicídio, é fundamental que a família saiba onde buscar apoio. 

Existem diversos recursos que oferecem atendimento especializado e gratuito, além de profissionais capacitados para atuar com crianças e adolescentes. 

menina com fita amarela buscando ajuda com médico especialista

Veja onde buscar ajuda:

  1. CVV (Centro de Valorização da Vida)
    Ligue 188 para apoio 24 horas, gratuito e sigiloso. O CVV oferece escuta qualificada e orientação emocional para jovens e familiares;

  2. Psicólogos e psiquiatras especializados em infância e adolescência
    Profissionais capacitados podem ajudar a identificar causas, conduzir terapias adequadas e, quando necessário, prescrever tratamentos médicos específicos;

  3. Apoio escolar e rede de profissionais da saúde mental
    A escola pode ser parceira na prevenção, oferecendo acompanhamento contínuo e conectando famílias a psicólogos, assistentes sociais e outros especialistas.

Como vimos até aqui, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é um lembrete da importância do cuidado contínuo com a saúde mental de crianças e adolescentes e as famílias desempenham um papel central na prevenção. 

Com o apoio necessário, é possível criar ambientes seguros, acolhedores e atentos a sinais de risco.

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