Em resumo:
A hipersensibilidade auditiva em crianças pode causar desconforto, medo e ansiedade diante de sons do dia a dia;
Reconhecer os sinais e entender variações como misofonia e hiperacusia ajuda os pais a oferecer suporte adequado e buscar o diagnóstico correto;
Com estratégias personalizadas e acompanhamento profissional, é possível ajudar a criança a lidar com os sons.
Seu filho costuma tapar os ouvidos em lugares barulhentos ou chorar diante de sons comuns, como o liquidificador ou o aspirador de pó? Esses sinais podem indicar hipersensibilidade auditiva em crianças, uma condição que afeta a forma como a criança percebe e reage aos sons do ambiente.
Barulhos que parecem normais para a maioria das pessoas podem causar dor, medo e ansiedade em quem tem essa sensibilidade. Mas, assim como aprendem a falar, ler ou andar, esses pequenos também podem aprender a lidar melhor com os sons do dia a dia.
Estima-se que entre 3% e 8% das crianças apresentem algum grau de hipersensibilidade auditiva — número ainda maior entre crianças com autismo ou TDAH. Entender essa condição é essencial para garantir bem-estar, inclusão e um processo de aprendizagem mais saudável.
Continue a leitura e descubra o que é a hipersensibilidade auditiva infantil, como reconhecer os sintomas e como apoiar o seu filho ou filha no dia a dia.
Confira os tópicos que vamos abordar:
O que é hipersensibilidade auditiva?
Quais são os sintomas da hiperacusia infantil?
Como saber se meu filho tem sensibilidade auditiva?
Quais transtornos têm sensibilidade auditiva?
Como ajudar uma criança com intolerância ao barulho?
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O que é hipersensibilidade auditiva?
Quando o volume do mundo parece alto demais para uma criança, pode estar em jogo a hipersensibilidade auditiva, uma condição que merece atenção e acompanhamento especializado.
Se o seu filho ou filha demonstra incômodo com sons que parecem inofensivos — como uma buzina, o barulho do secador ou o toque da campainha — ele pode estar reagindo de forma mais intensa a estímulos sonoros que o cérebro ainda não consegue filtrar bem.
Não é uma escolha nem um comportamento intencional: na hipersensibilidade auditiva em crianças o cérebro realmente percebe o som de maneira diferente, o que pode gerar ansiedade, irritação ou medo.
Por isso, entender essa condição é o primeiro passo para ajudar a criança a desenvolver estratégias de enfrentamento e se sentir segura em ambientes sonoros variados — em casa, na escola e em outros espaços de convivência.
O que é misofonia infantil?
A misofonia infantil é uma forma específica de hipersensibilidade auditiva em que a criança tem reações emocionais intensas a certos sons — especialmente aqueles repetitivos e ligados ao convívio social.
Sons como:
mastigar;
digitar;
tossir;
estalar a língua
Esses ruídos podem gerar irritação, ansiedade ou raiva, porque o cérebro da criança interpreta o som como algo ameaçador ou incômodo.
Atenção: a misofonia infantil pode interferir na convivência familiar e escolar, já que a criança tende a evitar situações em grupo ou se isolar para fugir dos sons incômodos. Por isso, o acompanhamento especializado é essencial para ajudar a controlar as reações e melhorar a qualidade de vida.
O que é hiperacusia?
A hiperacusia é outro tipo de hipersensibilidade auditiva em que a criança apresenta intolerância a sons de volume normal, percebendo-os como muito altos ou até dolorosos.
Exemplos comuns:
secador de cabelo;
aspirador de pó;
recreio da escola;
barulho de trânsito.
Essa condição pode estar relacionada a alterações sensoriais, distúrbios auditivos ou neurológicos e é mais comum em crianças com TEA ou TDAH.
Importante: o diagnóstico deve ser feito por um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista, que avaliará o grau da sensibilidade e indicará o tratamento adequado.
Quais são os sintomas da hiperacusia infantil?
Reconhecer os sintomas da hiperacusia infantil é o primeiro passo para oferecer o apoio que a criança precisa.
Em muitos casos, o desconforto com sons do dia a dia pode ser confundido com birra ou sensibilidade emocional — mas, na verdade, trata-se de uma resposta sensorial real e involuntária.

Os sintomas mais comuns incluem:
Incômodo ou dor diante de sons considerados normais, como o barulho de talheres, campainha ou televisão;
Medo, choro ou tentativa de fuga em ambientes barulhentos, como festas ou recreios escolares;
Dificuldade de concentração em locais com ruídos de fundo, o que pode afetar o aprendizado;
Irritabilidade, ansiedade ou isolamento, especialmente após exposição prolongada ao barulho;
Preferência por locais silenciosos e resistência a participar de atividades coletivas.
Como saber se meu filho tem sensibilidade auditiva?
Observar o comportamento no dia a dia é fundamental para identificar sinais de hipersensibilidade auditiva em crianças. Ficar atento a padrões de desconforto diante de sons do cotidiano ajuda a diferenciar entre uma reação sensível e outros comportamentos típicos da infância como birras e teimosias.
Confira abaixo algumas estratégias práticas para identificar a sensibilidade auditiva em crianças:
Ficar atento a esses sinais é essencial. Quanto mais cedo a condição for identificada, maior a chance de oferecer estratégias eficazes, reduzir o impacto no dia a dia e garantir bem-estar, aprendizado e inclusão social.
Quais transtornos têm sensibilidade auditiva?
A hipersensibilidade auditiva em crianças pode aparecer sozinha ou estar associada a outros quadros clínicos. Por isso, observar como a criança reage a diferentes sons ajuda a identificar se há necessidade de avaliação profissional.
Quem tem TDAH tem sensibilidade auditiva?
Crianças com TDAH podem apresentar hipersensibilidade sensorial, reagindo com irritabilidade ou ansiedade diante de ruídos. Isso não acontece em todos os casos, mas é uma característica comum.
Como ajudar:
Terapias comportamentais e acompanhamento especializado podem reduzir o impacto;
Estratégias de adaptação sonora em casa e na escola ajudam a criança a se sentir mais confortável.
Quem tem sensibilidade auditiva tem autismo?
A hipersensibilidade auditiva é frequente em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), mas não é exclusiva do autismo. O diagnóstico deve considerar um conjunto de sinais, e não apenas o incômodo com sons.
Sinais comuns no contexto do autismo:
Cobrir os ouvidos ou evitar certos ambientes;
Ansiedade ou irritabilidade em locais barulhentos;
Reações exageradas a sons previsíveis ou imprevisíveis.
O que pode ser sensibilidade ao barulho?
Nem toda criança que se incomoda com sons tem um transtorno. Algumas causas são passageiras, como infecções ou exposição a ruídos altos, enquanto outras podem indicar condições sensoriais persistentes.
Exemplos:
Choro ou fuga em festas ou shoppings;
Dificuldade de concentração com barulhos de fundo;
Preferência por ambientes silenciosos.
Como ajudar uma criança com intolerância ao barulho?
A hipersensibilidade auditiva em crianças pode gerar situações de estresse, ansiedade e isolamento, impactando tanto a rotina familiar quanto o ambiente escolar.
Por isso, é fundamental oferecer apoio, compreensão e estratégias que ajudem a criança a lidar com os sons do dia a dia de forma segura e gradual.
Como é o tratamento da hipersensibilidade auditiva em crianças?
O tratamento deve ser individualizado e acompanhado por especialistas, como fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos, que podem avaliar a intensidade da hipersensibilidade e definir estratégias adequadas.
Ao mesmo tempo, os pais desempenham um papel essencial no acompanhamento diário, criando um ambiente acolhedor e previsível.

A seguir, veja algumas dicas práticas para apoiar seu filho:
1. Ofereça previsibilidade
Prepare a criança para os sons que acontecem no dia a dia, explicando o que cada ruído significa e associando-o a experiências positivas.
2. Crie ambientes calmos
Reduza ruídos desnecessários em casa, garantindo espaços tranquilos para que a criança possa se concentrar ou se acalmar.
3. Utilize protetores auditivos
Fones contra ruídos ou tampões de espuma podem ajudar a reduzir o impacto de sons intensos, especialmente em ambientes imprevisíveis.
4. Explique os sons do corpo
Mostre para a criança sons naturais, como respiração, mastigação ou batidas do coração, para que ela compreenda que são normais e não ameaçadores.
5. Planeje saídas e atividades
Escolha horários mais silenciosos para passeios e atividades em grupo, e sempre demonstre apoio e segurança à criança durante essas experiências.
Como vimos, a hipersensibilidade auditiva em crianças é uma condição desafiadora, mas com as estratégias certas, apoio familiar e atenção às necessidades da criança, é possível ajudá-la a lidar melhor com os sons do dia a dia, trazendo mais conforto, segurança e bem-estar.
Por isso, lembre-se: cada criança é única, e o cuidado, a paciência e a escuta ativa dos pais são aliados essenciais para que ela se desenvolva de forma saudável e feliz.
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Entender e apoiar a hipersensibilidade auditiva em crianças é um passo importante para oferecer um ambiente de aprendizado seguro e acolhedor.
Por isso, escolher uma escola que valorize a atenção individual, o bem-estar e o desenvolvimento integral dos alunos faz toda a diferença no dia a dia das crianças e na tranquilidade dos pais.
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