Em resumo:
A síndrome pré-férias reflete o acúmulo de estresse escolar na reta final do ano, causando irritabilidade, ansiedade e cansaço em crianças e adolescentes;
Identificar os sinais ajuda os pais a entenderem que o comportamento não é “birra”, mas um pedido de ajuda;
Estratégias simples como organizar a rotina e oferecer apoio emocional ajudam a aliviar a ansiedade até o início das férias.
Você tem percebido seus filhos irritados, exaustos, com dor de barriga, ansiedade, choros ou explosões perto do fim do ano? Se isso tem acontecido aí na sua casa, pode ser um sinal da chamada síndrome pré-férias.
Nas últimas semanas de aula, tudo parece se acumular: provas finais, trabalhos pendentes, boletins chegando, possíveis recuperações e, claro, a mudança completa na rotina que se aproxima. Nesse turbilhão, muitas crianças e adolescentes entram em um estado de cansaço extremo e ansiedade escolar, justamente por estarem tão perto do período de descanso.
Assim como adultos sentem o peso do fim do ano no trabalho, crianças também enfrentam uma sobrecarga emocional antes das férias.
Por isso, se você tem percebido seu filho mais desmotivado ou emocionalmente sobrecarregado na reta final do ano letivo, saiba que ele não está “fazendo drama”. O corpo e a mente dele podem simplesmente estar pedindo ajuda.
Acompanhe a leitura e entenda o que é a síndrome pré-férias, por que ela acontece e como a família pode ajudar nessa transição para as férias escolares.
Neste artigo você vai ver:
O que é a síndrome pré-férias?
Por que meu filho fica ansioso antes das férias escolares?
Como identificar a síndrome pré-férias no meu filho?
Como ajudar meu filho com ansiedade antes das férias?
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O que é síndrome pré-férias?
Especialistas vêm observando um padrão importante: quanto mais próxima a pausa escolar, maior o desgaste emocional das crianças. Esse fenômeno é popularmente chamado de síndrome pré-férias.
Apesar do nome, a síndrome pré-férias não é um diagnóstico médico oficial, uma forma de explicar o cansaço extremo, a ansiedade escolar, as mudanças de comportamento e até sintomas físicos que muitas crianças e adolescentes apresentam no final do ano letivo.
Na prática, é como se o corpo apertasse um “modo sobrevivência” na reta final: ele tenta segurar firme até o descanso chegar — mas cobra um preço alto enquanto isso.
Por que isso acontece?
A síndrome pré-férias costuma surgir quando três fatores se encontram:
Estresse acumulado de provas, trabalhos e fechamento do trimestre;
Expectativa de mudança de rotina, que nem sempre é confortável para as crianças;
Pressão emocional, que aumenta à medida que o boletim, a recuperação ou as últimas entregas se aproximam.
Esse “pacote” gera uma mistura de ansiedade, irritabilidade e cansaço que o corpo tenta administrar do jeito que consegue.
A mesma lógica vale para adultos — mas não da mesma forma
Você provavelmente já sentiu aquele desânimo ou irritação nas últimas semanas antes de tirar férias do trabalho. Esse fenômeno é parecido, mas não igual:
Adultos lidam com sobrecarga laboral e prazos acumulados;
Crianças lidam com maturidade emocional ainda em construção, pressão escolar e medo das mudanças.
A comparação funciona apenas para entendermos que o corpo de qualquer pessoa sente o impacto do estresse prolongado. Mas é fundamental não desvalidar a experiência da criança dizendo “mas você só estuda”. Para ela, a escola é tão complexa quanto o trabalho é para os adultos.
O que causa a ansiedade nas crianças antes das férias escolares?
Mesmo entendendo que as férias representam descanso, muitas crianças vivenciam esse período com ansiedade crescente.

Veja os principais fatores que podem desencadear essa ansiedade:
1. A mudança repentina de rotina
Crianças dependem de previsibilidade para se sentirem seguras. Com a chegada das férias, a rotina estruturada dá lugar a um período mais imprevisível.
Mesmo que seja algo prazeroso, toda transição exige adaptação, e isso pode gerar inquietação, irritabilidade ou até resistência.
2. A pressão acadêmica das últimas semanas
Provas finais, boletins, fechamento de notas e eventuais recuperações deixam muitos estudantes tensos. Mesmo os que têm bom desempenho podem sentir medo de decepcionar os pais e professores.
Para outros, a ansiedade aparece pelo receio de não alcançar as metas do ano.
Esse acúmulo emocional faz com que o corpo entre em estado de alerta — justamente antes do descanso.
3. O peso das despedidas e mudanças sociais
Para várias crianças, o fim do ano significa:
dizer tchau aos colegas;
ficar semanas sem ver amigos próximos;
lidar com a incerteza de quem estará na nova turma no próximo ano.
Algumas vivem essas despedidas como pequenas “perdas”, o que aumenta o nervosismo e a sensibilidade.
4. Expectativas altas sobre as férias
Curiosamente, quanto maior a expectativa, maior a ansiedade. Algumas crianças imaginam férias “perfeitas”, cheias de passeios ou eventos especiais.
Quando não sabem exatamente o que vai acontecer ou percebem que a família talvez não consiga realizar tudo, o corpo responde com preocupação, frustração antecipada e tensão.
5. Sobrecarga emocional acumulada ao longo do ano
O fim do ano escolar é um marco: um ciclo se encerra, outro começará. Para crianças e adolescentes, esse período traz reflexões e sentimentos intensos.
O acúmulo de cansaço físico, metas, cobranças e estímulos faz com que o corpo “peça pausa”, o que aparece como irritabilidade, choro fácil ou ansiedade nas semanas que antecedem o recesso.
Isso acontece porque o cérebro infantil reage de forma intensa às transições e às expectativas — e o fim do ano escolar é uma das maiores mudanças da rotina.
Como identificar a síndrome pré-férias no meu filho?
Muitos sinais da síndrome pré-férias são sutis e podem passar despercebidos no dia a dia, especialmente quando os pais associam o comportamento apenas ao cansaço ou “fase”.
Por isso, observar as mudanças com atenção é essencial para oferecer apoio emocional e construir um período de descanso mais leve e tranquilo.

Alguns sinais comuns incluem:
Mudanças no sono: dificuldade para dormir, despertares noturnos ou sono agitado sem motivo aparente;
Irritabilidade e choro fácil: reações mais intensas diante de situações simples, como frustrações ou pequenas mudanças de rotina;
Queixas físicas: dores de cabeça, dor de barriga ou mal-estar antes de ir para a escola;
Apego excessivo aos pais: medo de separação, necessidade constante de proximidade ou insegurança para participar de atividades escolares;
Dificuldade de concentração: queda no rendimento escolar, esquecimento frequente ou pouca disposição para tarefas;
Preocupação com a mudança de rotina: perguntas repetidas sobre como serão as férias, quem estará com ela e o que irá acontecer;
Alterações de apetite: comer demais, perder o apetite ou apresentar seletividade alimentar repentina.
Como ajudar meu filho com ansiedade antes das férias?
Depois de reconhecer e identificar os sinais da síndrome pré-férias, o próximo passo é apoiar a criança para que ela se sinta segura e confortável com a mudança de rotina.
Pequenas ações no dia a dia fazem diferença e ajudam a diminuir a ansiedade, tornando o período de transição mais leve.
Aqui estão algumas formas práticas de ajudar:
Como vimos, a síndrome pré-férias mostra que, para muitas crianças, a própria espera pelo descanso no fim dos ciclos escolares pode gerar ansiedade — e isso acaba se refletindo no comportamento, no humor e até no corpo.
Ao reconhecer esses sinais e oferecer apoio com calma e presença, a família torna essa transição mais leve e saudável. Com diálogo, previsibilidade e acolhimento, seu filho aprende a lidar melhor com as emoções e entra nas férias com mais segurança, bem-estar e tranquilidade.
E então, gostou desse conteúdo? Compartilhe com outros pais e responsáveis que gostariam de saber mais sobre o que é a síndrome pré-férias. Aproveite e leia outros artigos do nosso blog.
A escola certa pode ajudar a reduzir o estresse escolar
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