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Ensino remoto: o caminho até aqui

3 de julho de 2020 Ensino a distância

A pandemia do novo coronavírus aproximou, talvez de uma vez por todas, o ensino remoto da educação básica. Desde o fechamentos das escolas em Março, usar a tecnologia como mediadora do processo de aprendizagem foi a única solução para manter as crianças próximas da escola. Porém, antes da pandemia, apenas 19% das escolas acreditavam que tecnologia na escola é essencial para preparar os alunos para um futuro digital. É o que revela a pesquisa feita a ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), em parceria com o Instituto Casagrande e o SIEEESP.

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+Efeitos da pandemia na saúde emocional

O estudo também mostra que 74% das escolas já usavam aplicativos de comunicação com os pais. Porém, somente 55% ofereciam algum tipo de conteúdo digital para os seus alunos antes da pandemia. Com base nos dados é possível entender a dificuldade que muitas escolas tiveram para migrar as aulas presenciais para o ambiente virtual.

Essa pesquisa foi feita com 206 escolas privadas de 74 municípios do Estado de São Paulo, entre os dias 25 de maio e 9 junho. O objetivo dos autores era entender os efeitos do isolamento social na educação privada.  Dentre as escolhas participantes do estudo, 187 oferecem Educação Infantil (EI), 178 oferecem Ensino Fundamental I (EFI), 147 oferecem Ensino Fundamental II (EFII) e 111 oferecem Ensino Médio (EM). 

PDF Google Classroom

Resultados do ensino remoto até o momento

O distanciamento social reforçou a necessidade de acesso a equipamentos eletrônicos e à internet tanto para alunos, quanto para professores. Contudo, a qualidade do ensino remoto não se garante apenas pelos recursos que permitem que ele aconteça. Também entra em pauta na discussão os métodos de ensino utilizados.  Segundo a  ABED, somente em torno de 40% das instituições adotou novas metodologias de ensino para o ensino a distância.

Dentre obstáculos encontrados na transição do ensino presencial para a distância, é possível citar o despreparo dos professores para a nova realidade, a falta de equipamento e locais apropriados dentro de casa para realização das aulas. Contudo, o percentual evidencia que as metodologias tradicionais continuam sendo a escolha principal das instituições, sem levar em consideração a insatisfação dos alunos e professores no cenário.

Apesar da mobilização generalizada em seguir com a educação por meio dos canais online, as mudanças de práticas docentes e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e competências básicas nos alunos (como autonomia para saber pesquisar e avaliar) ainda não parecem ser prioridades. Mesmo que seja posto como prioridade, esse ainda não tem sido colocado em prática. 

Nesse sentido, vale ressaltar que apesar da quarentena estar sendo flexibilizada em todo país, o número de infectados segue ascentende. Por conta disso, o ensino híbrido deverá ser adotado no próximos meses.  Os protocolos oficiais sobre a reabertura das escolas seguem em fase de elaboração na grande maioria dos estados brasileiros. Enquanto isso, escolas e famílias se preocupam com o cumprimento da carga horária obrigatório para o ano letivo de 2020.

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+Volta às aulas após a quarentena: como se preparar

Sustentabilidade econômica da educação privada

A crise financeira gerada pela pandemia agravou problemas que já impactam negativamente a saúde financeira das instituições. De acordo com os dados coletados no estudo, a inadimplência escolar aumentou entre 25 a 50%. Associado a isso, a evasão, principalmente na educação infantil, também complicou a gestão financeira. Enquanto a média de evasão dos níveis fundamental (I e II) e ensino médio ficou em torno de 1%, a evasão na educação infantil chegou em 15%.

Observou-se que as instituições com mensalidades mais altas sofreram menos com a evasão. Além disso, os autores do estudo associaram a permanência dos alunos com a quantidade de conteúdo trabalhada com os alunos durante o ensino remoto em comparação a quantia prevista para o ensino presencial. Escolas que sofreram menos evasão trabalharam um maior percentual do conteúdo programático. 

Como medida para auxiliar pais e escola na renegociação do contrato de prestação de serviço educacional, o Procon-SP determinou em nota técnica a obrigatoriedade da oferta de desconto na mensalidade das escolas particulares. Dentre os participantes da pesquisa, das escolas de educação infantil, 71% delas escolas ofertou desconto, enquanto o percentual no ensino fundamental I foi de 52% de EFI. Já para o ensino fundamental II, o desconto na mensalidade foi ofertado em 46% das escolas e 40% das escolas de ensino médio. 

Maiores dificuldades do ensino remoto

A pesquisa concluiu que as escolas realmente não estavam prontas para todo esse cenário, mas conseguiram fazer com que o ensino continuasse. Mas além disso,  até o momento da suspensão das aulas presenciais, não havia um consenso de que dominar a tecnologia é essencial para o cidadão.

As medidas adotadas pelas escolas objetivaram uma manutenção da “normalidade”. Entretanto, o que pode ser visto até aqui é que ainda há um longo caminho a ser trilhado para o desenvolvimento de  metodologias de ensino mais adequadas. É preciso redefinir prioridades de ensino e aprendizagem mediada por  tecnologia.

Ainda existe um entendimento de que a responsabilidade sobre a educação é da escola, e não, coletiva. A escola deve ser vista como um ambiente participativo, com um envolvimento verdadeiro da comunidade escolar.

Direitos e deveres da escola
Tagged cenário pós-pandemia,ensino a distância,ensino remoto,tecnologia e educação

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