Hoje é feriado? Entenda o 9 de julho em São Paulo

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Se você mora em São Paulo e acordou se perguntando “hoje é feriado do quê?”, saiba que a data tem tudo a ver com a história, a identidade e o orgulho do povo paulista. O 9 de julho marca o feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, um dos momentos mais emblemáticos da política brasileira.

Mais do que apenas uma pausa na rotina, o feriado em São Paulo é um convite para conhecer um movimento que moldou a democracia do país e simboliza, até hoje, a resistência dos paulistas.

Embora a revolução tenha terminado com a rendição das tropas de São Paulo e centenas de vítimas, a luta não foi em vão: o movimento pressionou o governo e resultou na convocação de uma nova Constituição em 1934. Foi uma derrota militar, mas uma vitória política.

Se você é estudante, pai, mãe ou apenas um curioso da história, vale a pena entender por que 9 de julho é feriado em São Paulo, como essa data foi escolhida e o que a Revolução Constitucionalista representa até hoje.

Continue a leitura e descubra tudo sobre o feriado do dia 9 de julho, sua importância histórica e por que ele é comemorado somente no estado de São Paulo.

Neste artigo você vai ver:


  • 09 de julho é feriado em São Paulo? 

  • Feriado de 9 de julho é nacional ou estadual?

  • O que foi a Revolução Constitucionalista? 

  • Qual o principal objetivo da Revolução? 

  • Por que é importante ensinar sobre a Revolução de 32?


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09 de julho é feriado em São Paulo?

Sim, o dia 9 de julho é feriado em todo o estado de São Paulo, e tem um significado histórico muito importante: ele marca o início da Revolução Constitucionalista de 1932, um dos maiores movimentos armados da história do Brasil no século XX.

A data é lembrada por simbolizar a luta dos paulistas insatisfeitos com o então governo provisório de Getúlio Vargas, e pediam pela criação de uma nova constituição. Embora o movimento tenha sido derrotado militarmente, ele teve um papel fundamental na redemocratização do país.

Curiosidade

Muitas ruas, avenidas, escolas e até monumentos em São Paulo levam o nome “9 de julho” ou fazem referência à Revolução Constitucionalista, reforçando a força simbólica da data para a cultura paulista.

Hoje, o 9 de julho é considerado uma das datas cívicas mais importantes para o povo paulista — e, por isso, é feriado em todos os 645 municípios do estado.

Quando 9 de julho virou feriado?

O feriado em São Paulo no dia 9 de julho foi oficializado em 1997, por meio da Lei Estadual nº 9.497, sancionada pelo então governador Mário Covas.

Desde então, a data entrou oficialmente no calendário como feriado civil estadual, ao lado de datas como o Dia da Independência (7 de setembro) e o Dia da Proclamação da República (15 de novembro) — mas com um diferencial: um feriado exclusivo do estado de São Paulo.

Feriado de 9 de julho é nacional ou estadual?

Embora a Revolução Constitucionalista de 1932 tenha sido um movimento de grande impacto na história política do Brasil, o feriado de 9 de julho não é nacional. Ele é comemorado apenas no estado de São Paulo.

Ou seja, o feriado é estadual, o que significa que moradores de outras regiões brasileiras não têm folga nesta data — a rotina segue normalmente em todo o país, com expediente normal em escolas, comércios e serviços públicos fora de São Paulo.

Apesar de não ser um feriado nacional, o 9 de julho é considerado um dos principais feriados civis do calendário paulista, ao lado de datas como o aniversário da cidade de São Paulo (25 de janeiro) e o Dia da Consciência Negra (20 de novembro).

O que foi a Revolução Constitucionalista?

A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento armado liderado pelo estado de São Paulo contra o regime do governo de Getúlio Vargas. 

 objeto de cobre com a inscrição 1932

O conflito começou oficialmente em 9 de julho de 1932 e durou cerca de 3 meses, até o dia 2 de outubro do mesmo ano, quando as tropas paulistas se renderam às tropas federais. 

Duração do conflito: de 9 de julho a 2 de outubro de 1932

Número de mortos: 943 pessoas, segundo registros oficiais

Local principal: Estado de São Paulo

A revolução envolveu civis e militares paulistas que estavam insatisfeitos com a forma como Vargas havia assumido o poder em 1930, sem convocar eleições nem respeitar a constituição vigente.

O que a Revolução Constitucionalista defendia?

O principal motivo da Revolução Constitucionalista era o pedido por uma nova constituição para o Brasil. Desde 1930, o país vivia sob um governo provisório, instaurado por Getúlio Vargas.

Insatisfeitos com a perda do protagonismo político após a revolução de 1930, os paulistas pediam por:

  • O fim do autoritarismo do governo provisório;

  • A criação imediata de uma nova constituição;

  • A realização de eleições diretas;

  • A possibilidade de o estado de São Paulo indicar seu próprio interventor (governador), e não receber um nome imposto pelo governo federal.

A tensão aumentou quando quatro estudantes paulistasMartins, Miragaia, Dráusio e Camargo — foram mortos em um protesto contra o governo em 23 de maio de 1932. A morte desses jovens gerou uma grande comoção popular e se tornou o estopim da revolta.

A partir daí, suas iniciais deram origem à sigla MMDC, que se transformou em símbolo da luta constitucionalista. O MMDC passou a representar a mobilização dos paulistas por liberdade, justiça e participação política. 

Muitos jovens se alistaram para o combate inspirados por esse episódio, e a sigla é lembrada até hoje em escolas, monumentos e livros de história.

Qual o principal objetivo da Revolução?

O objetivo central da revolução constitucionalista era restabelecer a ordem democrática e constitucional no país, que havia sido suspensa por Vargas. Também fazia parte do plano dos paulistas recuperar o protagonismo político perdido após o fim da chamada “política do café com leite”.

Para isso, os paulistas organizaram um exército e iniciaram o confronto armado com as tropas federais. Eles acreditavam que, com o apoio de outros estados, conseguiriam pressionar o governo a ceder às suas exigências. 

 Linha do tempo da Revolução Constitucionalista

Data

Evento marcante

23 de maio de 1932

Morte dos estudantes MMDC

9 de julho de 1932

Início da Revolução Constitucionalista

Setembro de 1932

Tropas paulistas perdem força e apoio

2 de outubro de 1932

São Paulo se rende

1933

Convocação de Assembleia Constituinte

1934

Nova Constituição é promulgada

Apesar da organização do exército e da força simbólica do movimento, os paulistas não conseguiram apoio significativo de outros estados brasileiros, o que enfraqueceu a revolta. 

Quem ganhou a Revolução de 32?

Militarmente, a Revolução Constitucionalista foi derrotada. Em 2 de outubro de 1932, São Paulo se rendeu por falta de soldados, munição e apoio externo. No entanto, politicamente, os paulistas conseguiram o que queriam.

A pressão exercida pelo movimento levou Vargas a:

  • Convocar uma Assembleia Constituinte em 1933;

  • Promulgar uma nova Constituição em 1934;

  • Realizar eleições e abrir espaço para maior participação política.

Por isso, muitos dizem que a Revolução foi derrotada nos campos de batalha, mas vitoriosa nos ideais.

Por que é importante ensinar sobre a Revolução de 32?

Como vimos, entender o que foi a Revolução Constitucionalista de 1932 vai além de saber por que hoje é feriado em São Paulo. Trata-se de um capítulo essencial da história brasileira, que ensina sobre cidadania, democracia, participação política e construção de identidade.

Nas escolas, esse tema costuma ser explorado por meio de debates, redações, apresentações e até mesmo visitas a monumentos históricos, como o Obelisco do Ibirapuera, onde estão os restos mortais de combatentes. 

mãos levantadas em símbolo de resistência

Ensinar sobre a Revolução de 32 ajuda os estudantes a:

  • Entender o papel da constituição em uma democracia;

  • Refletir sobre a importância dos movimentos sociais e políticos;

  • Reconhecer as consequências de um conflito armado dentro do próprio país;

  • Valorizar os marcos históricos regionais e suas relações com o Brasil.

Também é uma forma de preservar a memória do estado de São Paulo e mostrar como eventos locais podem influenciar decisões nacionais.

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