Atualizado em 22/09/2025.
Em resumo:
Conceito e fundamentos: a disciplina positiva prioriza respeito, empatia e afeto, trazendo aprendizado sem punições ou recompensas;
Pilares essenciais: baseia-se em encorajamento, conexão, comunicação eficaz, respeito às individualidades e desenvolvimento de habilidades socioemocionais;
Aplicação prática: pode ser aplicada no dia a dia em casa ou na escola, por meio de diálogo, atenção plena e incentivo à autonomia e à gentileza das crianças.
Você sabe o que é disciplina positiva? Esse é um conceito que vem ganhando cada vez mais atenção entre pais e responsáveis porque propõe uma forma de educar crianças baseada em respeito, empatia e aprendizado, em vez de punição.
Embora tenha se popularizado nas últimas décadas, a disciplina positiva tem raízes antigas na psicologia, sendo estudada desde a década de 1920 pela Dra. Jane Nelsen, psicóloga americana, referência no assunto e autora do livro que ajudou a tornar o método conhecido mundialmente.
A disciplina positiva pode ser aplicada na família, na escola ou em qualquer situação que envolva convivência e ensino. Para crianças, ela ajuda a desenvolver habilidades sociais, como também trabalha a autonomia, a autoconfiança e a cooperação, tornando a educação mais efetiva e respeitosa.
Neste artigo, vamos esclarecer tudo o que você precisa saber sobre o que é disciplina positiva e como aplicá-la no dia a dia com os pequenos, de forma prática e eficaz.
Confira os tópicos que vamos abordar:
O que é disciplina positiva?
Como funciona a disciplina positiva?
Quais são os pilares da Disciplina Positiva?
Como aplicar a disciplina positiva?
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O que é disciplina positiva?
A disciplina positiva é uma abordagem educativa que busca educar crianças com respeito, compreensão e afeto, sem recorrer a punições ou recompensas como forma de moldar comportamentos.
Ela foca no desenvolvimento de autonomia, habilidades socioemocionais e confiança desde a infância, promovendo relações mais saudáveis e respeitosas entre pais e filhos.
Principais características da disciplina positiva:
Respeito mútuo: reconhece a criança como ser capaz de aprender e tomar decisões;
Foco no aprendizado, não na punição: problemas de comportamento são oportunidades de ensino;
Consistência com firmeza e gentileza: ser firme nas regras, mas sem violência ou humilhação;
Atenção às necessidades individuais: adapta-se à personalidade e contexto de cada criança;
Desenvolvimento socioemocional: ajuda a criança a lidar com frustração, cooperação e empatia.
Praticar a disciplina positiva não significa permissividade; ao contrário, ela busca equilibrar firmeza e compreensão, permitindo que as crianças aprendam a lidar com regras e limites de forma saudável.
Apesar de poder apresentar desafios para pais e responsáveis que foram educados em outros estilos mais autoritários, seus resultados são duradouros e impactam positivamente no desenvolvimento infantil.
Quem criou a Disciplina Positiva?
O conceito moderno de disciplina positiva foi desenvolvido pela psicóloga americana Jane Nelsen, que publicou o livro “Positive Discipline” em 1981. Nelsen se inspirou em estudos de psicologia infantil e educação, adaptando ideias antigas sobre respeito e empatia para a prática cotidiana com crianças.
Outros pesquisadores, como Cheryl Erwin e Lynn Lott, também contribuíram para consolidar a disciplina positiva como uma metodologia prática, aplicável tanto em casa quanto em ambientes escolares, com foco no desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças.
Como funciona a disciplina positiva?
A disciplina positiva funciona por meio de respeito, empatia e comunicação consciente, oferecendo alternativas à punição tradicional.
Ela ensina crianças (e adultos) a entenderem consequências de suas atitudes sem recorrer a humilhações ou recompensas exageradas.
A seguir, confira os principais elementos dessa abordagem:
1. Empatia
Entender o ponto de vista da criança é essencial. Isso permite que ela se sinta ouvida, compreendida e respeitada, criando um ambiente seguro para aprendizado e desenvolvimento emocional.
2. Resolução de conflitos
Ao invés de punir, a disciplina positiva ensina a encontrar soluções conjuntas. Com ela, as crianças aprendem a negociar, discutir alternativas e assumir responsabilidades pelas próprias ações.
3. Orientação clara
Explicar as consequências das atitudes de maneira compreensível, sem ameaças, ajuda a criança a entender o impacto de seu comportamento e a tomar decisões melhores no futuro.
4. Autonomia
Incentivar a criança a gerir suas próprias escolhas e responsabilidades traz independência, autoconfiança e habilidades de autogestão desde cedo.
Qual a diferença entre disciplina positiva e disciplina permissiva?
Muitas famílias confundem disciplina positiva com “ser mole” ou permitir tudo. Na educação permissiva, limites são flexíveis demais ou inexistentes, o que pode gerar insegurança e dificuldade de compreensão de regras.

Já a disciplina positiva combina gentileza com firmeza, ensinando limites de forma respeitosa e consistente. Ou seja, é uma abordagem estruturada que ensina responsabilidade, empatia e respeito sem punição ou permissividade exagerada.
Confira a seguir aplicações práticas que mostram a diferença entre uma disciplina/educação positiva e a educação permissiva:
Quais são os pilares da Disciplina Positiva?
Como vimos, a disciplina positiva se apoia em fundamentos que equilibram empatia e limites, ajudando crianças a se desenvolverem emocionalmente e socialmente.
Para aplicar de forma efetiva, é fundamental entender quais são os pilares da disciplina positiva que sustentam essa abordagem e orientam o comportamento das crianças de maneira respeitosa e construtiva:
1. Conexão e relacionamento
Antes de corrigir comportamentos, é importante criar uma relação de confiança e respeito. Quando a criança se sente compreendida e valorizada, é mais receptiva às orientações.
2. Limites firmes e claros
A disciplina positiva não é permissiva: exige estabelecer regras e expectativas consistentes, ajudando a criança a entender as consequências de suas ações.
3. Foco no aprendizado, não na punição
Em vez de punir, a criança é guiada a entender o impacto de suas atitudes e aprender com os erros, desenvolvendo responsabilidade e autocontrole.
4. Respeito mútuo
A metodologia valoriza o respeito em todas as interações: a criança é ouvida, e o adulto também comunica de forma firme e respeitosa.
5. Incentivo à autonomia
Crianças são encorajadas a tomar decisões, resolver problemas e desenvolver habilidades de autogestão, sempre dentro de limites seguros.
Como aplicar a disciplina positiva?
Aplicar a disciplina positiva exige prática e atenção, mas é totalmente possível inserir esses conceitos na rotina da família e na escola. O principal é criar um ambiente de diálogo, respeito e empatia, em que crianças e adultos se sintam ouvidos e valorizados.

Veja como colocar a disciplina positiva em prática no dia a dia de forma simples e eficaz:
Promova o diálogo constante
Converse com as crianças sobre o que sentem e pensam. Garanta que elas possam se expressar livremente, assim como você compartilha suas orientações.Pratique atenção plena
Observe as necessidades e individualidades de cada criança. Entender suas emoções ajuda a aplicar a disciplina positiva de maneira mais efetiva.Equilibre gentileza e firmeza
Ensine que regras e limites podem ser aplicados com respeito. Ser firme não significa ser autoritário; ser gentil não significa ser permissivo.Valorize habilidades e conquistas
Reconheça as capacidades individuais da criança e incentive o desenvolvimento de competências socioemocionais, como autocontrole, empatia e cooperação.Incorpore aprendizados para a vida
Aproveite situações cotidianas para ensinar lições importantes, como cuidar dos sentimentos próprios e do próximo.Atualize-se e compartilhe experiências
Busque conhecimento sobre disciplina positiva, leia livros, participe de cursos ou troque experiências com outros pais e responsáveis. Isso fortalece a prática e ajuda a lidar com novos desafios.
Ao aplicar esses conceitos, a disciplina positiva contribui para relações familiares mais harmoniosas e respeitosas, ajudando crianças a desenvolverem confiança, autonomia e habilidades socioemocionais desde cedo.
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