Como ter conversas difíceis com os filhos?

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Ter conversas difíceis com crianças pequenas são sempre motivo de dúvidas para pais e responsáveis. Geralmente, os adultos não sabem como abordar um assunto mais sensível por medo de causar traumas ou prejudicar o desenvolvimento do filho. 

Existem, ainda, situações em que as crianças fazem diversos questionamentos sobre temas complexos e os pais ficam perdidos na hora de dar explicações. 

Em todos os casos, é importante que o adulto tenha calma e sabedoria para tratar assuntos delicados com os pequenos, garantindo uma comunicação transparente e eficaz mesmo em momentos mais delicados. 

Como os pais devem agir em conversas difíceis com os filhos?

Na maioria dos lares brasileiros, os assuntos que mais geram dúvidas e longas conversas entre pais e filhos envolvem: 

  • Divórcio;

  • Mortes na família;

  • Problemas comportamentais;

  • Abuso sexual;

  • Gravidez na adolescência;

  • Homofobia;

  • Problemas financeiros na família;

  • Nascimento de um irmão;

  • Mudanças de cidade;

  • Entre outros.

Independentemente do assunto, a recomendação de especialistas é falar com a criança de maneira simples, com a abordagem mais indicada para cada faixa etária. 

Em hipótese alguma, os pais devem demonstrar descontrole ou raiva em relação às perguntas do filho. Uma dica simples é olhar no olho da criança, manter a serenidade e ficar na mesma altura que ela durante a conversa.

Também é válido procurar um ambiente tranquilo da casa e sempre validar as emoções que a criança estiver sentindo no momento. Ou seja, os pais devem evitar frases do tipo: 'você é muito novo para pensar assim' ou 'isso que você está sentindo é frescura'. O melhor é optar por diálogos acolhedores, sem julgamentos e que demonstrem proteção.

Além disso, na hora de ter conversas difíceis com seu filho, lembre-se de deixá-lo falar abertamente. Nesse contexto, o adulto precisa ter uma escuta cuidadosa, pedindo para a criança explicar com suas palavras o que ela já entende sobre determinado assunto ou se existe alguma situação fazendo mal a ela.

Busque ajuda para ter conversas difíceis com uma criança

Caso o pai ou responsável se sinta perdido, vale a pena buscar auxílio da equipe pedagógica da escola ou de algum psicólogo infantil para que o diálogo seja feito de forma adequada, levando em conta a maturidade da criança para cada tipo de assunto, seus conhecimentos e suas queixas. 

O importante é estabelecer uma relação de confiança para que a criança se sinta confortável em conversar com os pais de maneira tranquila. Por isso, é fundamental que os pais tenham em mente que o diálogo prepara os pequenos em questões relacionadas à educação socioemocional, como: 

  • Entendimento das emoções

  • Resiliência para lidar com situações difíceis

  • Convivência entre irmãos e colegas de classe

  • Desenvolvimento da autoestima e da empatia

  • Criação de vínculos afetivos

  • Desenvolvimento do autocontrole 

Veja 6 dicas para facilitar as conversas difíceis com crianças


  1. Encontre horário ideal para conversar com seu filho: nada de puxar uma conversa tarde da noite ou com pressa na saída para o trabalho. 

  2. Tenha conversas em lugares calmos: escolha um ambiente da casa mais tranquilo ou leve seu filho a um lugar onde ele se sinta confortável para falar. 

  3. Evite rodeios: fale com a criança de forma calma, objetiva e simples. Acredite, os pequenos são muito espertos!

  4. Ouça o seu filho e evite julgamentos: seja qual for o assunto, transmita inteligência emocional para a criança e ofereça espaço para ele se expressar. 

  5. Não minta para o seu filho: tente abordar os fatos com cuidado e de acordo com a idade da criança, sem nunca mentir ou inventar situações para convencê-lo de determinado assunto.  

  6. Busque ajuda profissional se achar necessário: converse com o gestor da sua escola para saber como agir adequadamente em conversas difíceis com seu filho.

Para finalizar este artigo, cabe destacar que as conversas difíceis fazem parte da convivência familiar e certamente acontecerão em outras fases do desenvolvimento do seu filho, incluindo a adolescência e a vida adulta. 

Sendo assim, nada melhor do que estabelecer uma relação amigável ainda na infância para que esse vínculo seja sempre pautado pelo afeto! O resultado disso no futuro são pessoas cada vez mais seguras, amadas e com abertura para o diálogo.

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