Em resumo:
- Trabalhar o folclore na Educação Infantil ajuda as crianças a compreenderem e valorizarem a cultura brasileira desde cedo;
- Atividades como contação de histórias, músicas, brincadeiras e dramatizações desenvolvem habilidades cognitivas, sociais e emocionais;
- Integrar o folclore ao currículo escolar trabalha a criatividade, a cooperação e o vínculo entre escola, família e comunidade.
O folclore é um patrimônio cultural repleto de tradições, mitos, lendas, danças, músicas e costumes que atravessam gerações. Mas como transformar esse conhecimento em aprendizado dentro da escola?
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Trabalhar o folclore na educação infantil envolve mais do que contar histórias: é uma oportunidade de enriquecer o currículo, estimular a criatividade, fortalecer valores sociais e contribuir para o desenvolvimento integral das crianças.
Neste artigo, você vai descobrir os principais objetivos de abordar o folclore na Educação Infantil e como incorporá-lo de forma prática e envolvente no dia a dia da sala de aula.
Confira os tópicos que vamos abordar:
- Quais são os motivos para trabalhar o folclore na educação infantil?
- Como incluir o Folclore na Educação Infantil?
Quais são os motivos para trabalhar o folclore na educação infantil?
O folclore é parte da identidade cultural de um povo e, por isso, deve ser valorizado desde os primeiros anos escolares.
Ao inserir o tema na educação infantil, a escola oferece às crianças a oportunidade de conhecer histórias, músicas, brincadeiras e tradições que ajudam a formar sua compreensão sobre o mundo.
Um dos principais motivos para trabalhar o folclore é o desenvolvimento cultural.
Por meio de personagens como Saci-Pererê, Curupira e Iara, ou de manifestações como parlendas, cantigas e brincadeiras, as crianças aprendem sobre tradições.
Outro motivo está ligado ao desenvolvimento social e emocional. As lendas e narrativas folclóricas transmitem valores como respeito à natureza, solidariedade e convivência em grupo.
O folclore também contribui para o desenvolvimento cognitivo e linguístico. As histórias, cantigas e rimas estimulam a imaginação, a criatividade e a oralidade.
Por fim, o folclore tem importância no trabalho pedagógico interdisciplinar. Professores podem relacionar o tema a diferentes áreas do conhecimento: matemática (com jogos e contagem em parlendas), ciências (no cuidado com a natureza presente nas lendas) ou artes (com desenhos, dramatizações e músicas).
Como incluir o Folclore na Educação Infantil?
Incorporar o folclore na educação infantil é uma forma de criar experiências significativas que envolvem as crianças de maneira ativa e lúdica.
Para que o aprendizado seja realmente eficaz, é importante transformar histórias, cantigas e tradições em atividades práticas que estimulem a imaginação, a expressão e a socialização dos alunos.
A seguir, apresentamos 8 ideias práticas que podem ser aplicadas em sala de aula, ajudando professores e gestores a transformar o folclore em aprendizado divertido, interdisciplinar e culturalmente rico.
1 – Contação de histórias folclóricas
A contação de histórias é uma das formas mais tradicionais de apresentar o folclore às crianças.
Narrar lendas como as do Saci-Pererê, da Iara e do Curupira desperta a imaginação e ajuda os pequenos a desenvolverem a escuta ativa.
Além disso, ao ouvir essas narrativas, as crianças aprendem valores presentes no folclore, como respeito à natureza, coragem e solidariedade.
A atividade pode ser adaptada a diferentes idades, desde a simples escuta até a participação ativa das crianças na criação de finais alternativos para as histórias.
2 – Músicas e cantigas de roda
As músicas folclóricas e cantigas de roda são recursos que unem tradição e diversão.
Com elas, as crianças trabalham a coordenação motora, o ritmo e o senso de coletividade.
Cantar e dançar ao som de canções como “Ciranda, cirandinha” e “Samba Lelê” transforma a sala em um espaço de alegria e aprendizado.
Além de desenvolverem habilidades musicais, essas atividades resgatam manifestações culturais que passam de geração em geração.
3 – Artesanato e produção de máscaras
Atividades manuais também são uma excelente oportunidade para trabalhar o folclore com criatividade.
A confecção de máscaras de personagens folclóricos, como o Boitatá ou o Bumba Meu Boi, permite que as crianças explorem diferentes materiais e técnicas.
Durante a atividade, cada criança pode escolher o personagem que mais lhe chamou atenção e decorá-lo à sua maneira.
4 – Brincadeiras e jogos folclóricos
As brincadeiras tradicionais são parte viva do folclore brasileiro e podem ser resgatadas em sala de aula.
Jogos como a amarelinha, o pião e a peteca estimulam a atividade física, a socialização e a cooperação entre as crianças.
Enquanto brincam, os alunos aprendem regras, desenvolvem estratégias e praticam o respeito ao colega.
5 – Dramatizações e peças teatrais
Encenar lendas folclóricas é uma maneira dinâmica de aproximar as crianças da cultura brasileira.
Montar pequenas peças com personagens como o Saci, a Cuca ou o Curupira estimula a comunicação, a expressão corporal e o trabalho em equipe.
A dramatização pode ser feita em sala de aula ou como parte de um evento cultural da escola.
6 – Feira cultural do folclore
Organizar uma feira cultural é uma oportunidade de celebrar o folclore envolvendo toda a comunidade escolar.
Nela, as crianças podem expor artesanatos, apresentar danças, cantar músicas folclóricas e até participar de oficinas temáticas.
Esse tipo de evento integra alunos, famílias e professores, criando um espaço de valorização da diversidade cultural.
7 – Oficinas de contação de histórias com a comunidade
A participação da comunidade na educação fortalece vínculos e amplia o aprendizado.
Convidar avós, pais e moradores locais para contar histórias folclóricas enriquece o repertório das crianças e reforça a tradição oral como forma de transmissão cultural.
Essas oficinas criam momentos de troca intergeracional, em que as crianças percebem a importância da preservação das histórias.
8 – Exploração da literatura infantil folclórica
A literatura infantil é um recurso poderoso para trabalhar o folclore. Livros de autores como Monteiro Lobato, que retratam personagens e tradições brasileiras, ajudam a despertar o interesse pela leitura e ampliam o repertório cultural das crianças.
Além da leitura em voz alta, é possível propor rodas de conversa sobre os personagens, pedir que os alunos desenhem o que compreenderam da história ou até criar novos finais para os contos.
Como vimos, trabalhar o folclore na educação infantil é uma oportunidade de fortalecer a identidade cultural, desenvolver habilidades e estimular a criatividade das crianças.
Ao incluir atividades práticas como contação de histórias, dramatizações e oficinas culturais, a escola consegue transformar o folclore em uma experiência educativa completa, estimulando um aprendizado significativo e trazendo engajamento de toda a comunidade escolar.
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