Menu fechado

Metodologia de ensino com foco no interesse do aluno funciona muito bem, mesmo na pandemia.

A pandemia da Covid-19 colocou o mundo de cabeça para baixo e obrigou os setores a se reinventarem. Na educação, essa reinvenção aconteceu principalmente no ensino à distância durante o período de fechamento das escolas. Agora, com a crescente reabertura, o grande desafio do setor é criar um modelo de ensino híbrido combinado ao remoto que possibilite o funcionamento das escolas abaixo da capacidade de ocupação de seus espaços físicos. 

Nesse contexto, a metodologia utilizada na Escola Lumiar, grupo internacional com 5 escolas no Brasil, chama atenção pela adaptabilidade ao ensino não presencial. “A Lumiar desenvolve o currículo escolar contando com duas matrizes, uma de Competências e Habilidades e outra de Conteúdos, e explora esse currículo em modalidades organizativas: Módulos, Oficinas, Leitura de Mundo, Projeto Individual e outras atividades permanentes.” 

Para Heidi Oliveira, responsável pelas pesquisas educacionais e criação de conteúdo na Lumiar, o fato de os projetos nascerem de problemas reais e do interesse dos alunos faz com que os conteúdos e habilidades do currículo possam ser trabalhados nesse formato à distância, com os alunos em casa, sem perdas significativas na aprendizagem.

A escola utiliza uma plataforma própria, a Mosaico, para o acompanhamento do aprendizado, que também possibilita a realização de videochamadas e organização das informações que precisam ser compartilhadas entre todos.
O segredo para o sucesso no ensino remoto é trazer o comprometimento do aluno para o próprio desenvolvimento através do aprendizado a partir dos seus próprios interesses.

Como funciona na prática a aprendizagem a partir do interesse do aluno: 

Num exemplo hipotético, um grupo de alunos demonstrou interesse em entender mais sobre alimentos orgânicos e agrotóxicos. O educador então relaciona esse interesse com os conteúdos, competências e habilidades do currículo da escola, baseado na BNCC. A partir desse “mapa” de conteúdos, habilidades e competências a serem trabalhadas, o grupo de estudantes e o educador, criam em conjunto um percurso investigativo que pode ser um projeto com produto final. 

No exemplo hipotético, os estudantes poderiam definir, como projeto/produto final, a construção de um canteiro de temperos na escola para ser usado pela cantina. O educador avaliaria as necessidades pedagógicas que se relacionam transdisciplinarmente com o tema, como: autocuidado, consciência ambiental, cálculo, ciclo da água, decomposição (caso trabalhem com compostagem), reações químicas etc. 

Sendo assim, o que quer que os estudantes precisam aprender e esteja conectado com a ideia do projeto, será planejado, registrado e avaliado na plataforma online, e vinculado aos conteúdos, competências e habilidades curriculares da escola. 

Para saber mais sobre a Lumiar e seus serviços para escolas, acesse: https://lumiar.co.

Publicado em:Ambiente Escolar,Universo pedagógico

Post relacionado

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *